Orkut planeja retorno ao Brasil com foco em comunidades saudáveis e interações reais

Rede social que marcou os anos 2000 mira a Geração Z e aposta em nostalgia com nova proposta

O cenário das redes sociais pode estar prestes a receber um visitante ilustre do passado. Criado pelo engenheiro turco Orkut Büyükkökten, o Orkut prepara seu relançamento, tendo o Brasil — onde concentrou 55,5% de seus usuários no auge — como mercado prioritário. A nova fase da plataforma promete resgatar a essência que a consagrou, especialmente entre os brasileiros: comunidades temáticas, senso de pertencimento e conexões autênticas.

Apesar de ainda não haver data oficial para o lançamento, equipes especializadas atuam tanto em São Paulo quanto no Vale do Silício para desenvolver uma rede mais segura e atualizada. O projeto prevê a aplicação de inteligência artificial na moderação de conteúdo, visando coibir discursos nocivos e promover um ambiente digital mais saudável.

Mais do que um simples retorno, o novo Orkut busca se posicionar como uma alternativa às redes atuais — muitas vezes criticadas por algoritmos que estimulam comportamentos tóxicos. A proposta mira especialmente a Geração Z, oferecendo um espaço onde a construção de comunidades, pautadas em interesses comuns e respeito mútuo, ganhe protagonismo.

Encerrada oficialmente em 2014, após perder espaço para o Facebook, a rede social tenta agora uma segunda vida, unindo elementos nostálgicos a uma abordagem tecnológica e socialmente consciente. Entre os milhões de brasileiros que vivenciaram os tempos de “testemunhos”, “scraps” e comunidades como “Eu odeio acordar cedo”, o renascimento do Orkut promete mexer com a memória afetiva e, quem sabe, conquistar uma nova geração.

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