Estratégia para evitar atendimentos é descoberta após descoberta após sete meses
Uma operadora de telemarketing, residente na Espanha, protagonizou um caso inusitado que culminou em demissão e processo judicial. De acordo com informações divulgadas pelo jornal La Voz de Galicia, a profissional passou sete meses realizando chamadas para o próprio número com o intuito de manter sua linha ocupada e, assim, escapar de suas obrigações no serviço de Callback — sistema que reencaminha chamadas de clientes que não receberam atendimento imediato.
Plano para manter a linha ocupada e o histórico cheio
Trabalhando de forma remota, a funcionária aproveitou-se da dinâmica do setor. Ao ligar para seu próprio telefone constantemente, fazia com que sua linha aparecesse como ocupada nos registros internos, simulando atendimentos e evitando chamadas reais. A frequência com que o mesmo número aparecia nos registros chamou atenção de um coordenador, que iniciou uma investigação interna.
Descoberta surpreende equipe e desmonta reputação exemplar
A revelação caiu como uma bomba dentro da empresa, já que a operadora era considerada uma das mais eficientes da equipe e até recebia bonificações por seu desempenho. A constatação de fraude derrubou a imagem positiva construída ao longo dos meses.
Demissão, processo judicial e alegações de saúde mental
Após a descoberta, a funcionária foi dispensada e levada à Justiça. A corte considerou a demissão válida, apontando violação da boa fé contratual e intenção de omitir-se das funções laborais. Em sua defesa, a mulher alegou sofrer de ansiedade e afirmou que as chamadas serviam como forma de contenção emocional. Disse ainda que eram esporádicas e de curta duração.
Justiça mantém decisão e encerra o caso
Apesar das justificativas, o argumento não convenceu os magistrados. A Justiça manteve a decisão da demissão, encerrando o episódio como exemplo de má conduta profissional disfarçada por aparente eficiência.