ABI defende Alexandre de Moraes e condena sanções dos EUA: “Ataque à soberania brasileira”

Associação Brasileira de Imprensa publica nota oficial em apoio ao ministro Alexandre de Moraes e repudia sanções dos EUA, classificando medida como ofensiva à soberania nacional e ao Estado de direito.

Sanções dos EUA geram reação da ABI

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) divulgou nesta quarta-feira (30) uma nota oficial em defesa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após ele ser alvo de sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky.

A entidade classificou a medida como um “ataque infundado” à soberania brasileira e uma tentativa de deslegitimar a atuação do magistrado, que tem se destacado na defesa das instituições democráticas.

Defesa da democracia e da autonomia institucional

Segundo a ABI, ações que buscam intimidar figuras públicas que exercem funções essenciais à manutenção do Estado de direito representam uma afronta aos princípios democráticos. A nota reforça que o Brasil, como nação soberana, deve preservar a autonomia de suas instituições e a dignidade de seus representantes.

Apoio institucional e críticas à ofensiva norte-americana

A manifestação da ABI soma-se a outras demonstrações de solidariedade, como a do ministro Flávio Dino, que afirmou em rede social que Moraes atua “de forma honesta e dedicada, conforme a Constituição”. Dino também destacou que as decisões do colega são validadas por colegiados do STF.

As sanções foram anunciadas pelo Departamento do Tesouro dos EUA, que acusa Moraes de violar direitos humanos ao supostamente suprimir liberdades individuais e censurar opositores. A medida ainda não recebeu resposta formal do STF nem do próprio ministro, mas já provoca repercussões no cenário diplomático.

ABI reafirma compromisso com a liberdade de imprensa

No comunicado, a diretoria da ABI expressa confiança na integridade de Moraes e reafirma seu compromisso com a defesa da liberdade de imprensa, da justiça e da soberania nacional. “Não toleraremos ataques políticos disfarçados de sanções legais que comprometam a integridade do sistema judicial brasileiro”, conclui a nota.

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